Catarina Leite de Brito, de 22 anos, foi a jovem encontrada morta, amordaçada e amarrada em um saco plástico no bairro do Pachecos, em Itaboraí, na tarde da última segunda-feira (9). A jovem era mãe de três filhos e esperava por sua primeira menina, a pequena Maite, que estava em seu ventre quando o crime aconteceu.
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Segundo os amigos, os responsáveis pela morta da jovem acabaram não só com os sonhos dela, mas também com os de uma criança que não chegou nem a nascer. Catarina estava com 8 meses e 15 dias quando foi assassinada.
"Ela estava feliz e animada, todo dia mandava mensagem dizendo que o nascimento da criança estava chegando. Ela mandava links de roupas que queria comprar para a Maite, antes de tudo acontecer", afirmou um amigo que preferiu não se identificar por medo.
Não se sabe quem foi que matou a jovem. Natural de Pernambuco, Catarina já morou também em São Paulo, onde sua família estava atualmente. No entanto, ela vivia em Maricá, com o filho de 2 anos e outro de 1 ano e três meses. Ela também é mãe de um menino de 7 anos, que mora em São Paulo com o pai.
"Ela morava aqui desde os 13 anos, conhecia a cidade e sempre se deu bem com todos, sem problemas com ninguém, sempre fazia amizade fácil. Quando ela saía de casa, mandava a localização. No domingo, um dia antes do corpo dela ter sido encontrado, ela saiu de casa às 21h, com um carro de aplicativo. Ela podia ir para onde fosse, mas, no dia seguinte, estava em casa sempre ás 6h. No entanto, nesse dia, não foi assim. Ela não voltou mais", contou.
As pessoas tentaram contato com Catarina, mas o celular dela dava desligado e as mensagens não chegavam. "Antes de sumir, ela postou nos status do Whatsapp, por volta das 23h42, que estava solteira, que ninguém mandava nela e que estava com raiva", disse.
Os amigos da vítima souberam da morte dela no dia seguinte. Ela tinha o costume de usar roupas vermelhas e foi encontrada morta, amarrada em um saco plástico, de vermelho. Ela tinha uma frase tatuada no braço direito. No Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó, ela foi reconhecida pelas digitais. A causa da morte teria sido esfaqueamento na barriga, que atingiu o pulmão.
"A pessoa que fez isso com ela tem que pagar, não tirou só a vida dela, mas sim a de um bebê. Ela foi encontrada amordaçada, vendada, com uma corda no pescoço. Foi uma pessoa sem coração! Ela foi morta de forma bruta, não merecia", afirmou.
Catarina foi sepultada nesta quinta-feira (12), por volta das 10h30, no Cemitério de Maricá. Os filhos dela estão sentindo falta da mãe.
"O de 2 anos fica olhando para o portão, porque ele sabe que a mãe dele sempre voltava. Ele chora, sente falta da mãe. Como mãe, ninguém podia falar nada dela, eles eram os amores da vida dela", concluiu.
O caso segue em investigação na Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG), que busca identificar os autores do crime e a motivação para o ocorrido.
O caso
Uma mulher foi encontrada morta na RJ-114, na altura do bairro do Pachecos, na tarde desta segunda-feira (9), amarrada e embalada em um saco plástico. A estrada faz ligação entre Itaboraí e Maricá.
Segundo as informações de testemunhas, alguns moradores passavam pela região e encontraram o cadáver, que estava no meio do mato, com sinais de violência, além de uma corda em volta do pescoço.
De acordo com a Polícia Militar, agentes do 35ºBPM (Itaboraí) foram acionados para a ocorrência para verificar a informação do corpo, onde a mulher foi encontrada. A área então foi isolada, e a perícia iniciada.
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